E ali estava eu, preparando minha próxima palestra para empresários que desejam ter sucesso nas redes sociais, quando… (tchan-tchan-tchan-tchaaan!) recebi um email de um deles dizendo o seguinte:
“Olha, meu caro Tagil, acho que esse negócio de rede sociais é puro modismo. A gente nem sabe se essa coisa tá crescendo mesmo em todo mundo”.
Êpa! Tomei um susto ao saber que o dito empresário era tão desinformado. Não vou falar o nome dele neste blog (pelo menos não até terminar este post).
Pensei então, cá com minhas teclas: “O superempresário de tijolo e aço é uma pulga digital”.
Resolvi então provar para o nosso distinto (ou seria “extinto”) interlocutor como as redes sociais estão proliferando e conseguindo adesões ao redor do planeta.
Como uma imagem vale por um milhão de frases, toma aí no meio da testa este p
equeno e singelo gráfico, viu, Antônio Ermírio!
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Aplicações de redes sociais assassinas
Vivam os projetos paralelos!
Foi esta frase que exclamei quando soube que o Flickr (espaço maneiro para compartilhar vídeos e fotos) tinha nascido de um projeto paralelo da empresa de jogos Ludicorp.
Obtive essa informação (acreditem ou não) em um livro de papel. Sim, papel, aquele velho e obsoleto meio para registrar ideias. Se não tiverem nenhum preconceito contra este subproduto da celulose, eu digo o nome do livro.
OK. O livro é o “Criando Aplicações para Redes Sociais”, do Gavin Bell. Antes que me perguntem, sim, ele já está traduzido para a língua em que Jorge Amado sacramentou algumas indecências de dona Flor e seus dois concubinos.
Mas vou logo avisando aos navegantes internautas: a leitura não é para todos. Arriscaria dizer que é para curiosos que não têm saco ou dinheiro para ficar pagando cursos caros, mas querem arrasar nas redes sociais.
Também não é um livro para nerd. Não tem uma linha de programação para deixar os tarados por programação excitados. Mas eles têm todos os sites de hackers (no bom e mau sentido da palavra) para fazer a festa.
O livro é para marketeiro antenado. Ou gente que não tem medo de ousar. Pessoas que sabem que o futuro a Deus pertence, mas que Deus é Digital (desde que aderiu ao código binário com os dois mandamentos no lugar dos dez).
Quem também pode aproveitar o livro: gerentes de projeto em redes sociais, webdesigners, profissionais de desenvolvimento (não penteadores de códigos) e publishers. Amigos do novo jornalismo 2.0 também. Quanto ao pessoal que adora sujar a mão nas tintas deixadas pelas rotativas... bem, eles deveriam pedir para queimar o livro, pois, de certa forma, ele prediz a morte de todos vocês – ou melhor, da profissão que depende do abatimento de milhares de árvores inocentes para continuar publicando.
O livro é bom e cumpre bem seu objetivo. A única coisa de que não gostei foi o pequeno espaço dedicado ao Twitter, principalmente no que se refere às APIs. Desculpa-se porque a obra foi lançada em inglês em 2009 e escrita em 2008). Mas não se justifica, sabendo que o Gavin é um cara tão antenado.
De qualquer jeito, se algo lhe apeteceu nesta breve resenha, dê uma olhada no website do livro no Tumblr e no sumário traduzido pela Editora Novatec (a mesma que publica “Twitter, Chiclete&Camisinha: Como Construir Relacionamentos e Negócios Lucrativos em Redes Sociais”).
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