paginas

domingo, 10 de janeiro de 2010

Crime digital contra Tessália (@Twittess) permanece impune



Ela tem nome de musa grega. Mas Tessália foi criada e forjada em praias menos salgadas que a região da Grécia: a praia do Twitter.

A publicitária de 22 anos é o que existe de novo na 10ª edição do "Big Brother Brasil". Gostem ou não, a menina é um fenômeno. Ela representa o reconhecimento de uma nova mídia e um novo jeito de se comunicar.

No livro TWITTER, CHICHETE&CAMISINHA (que será lançado em breve), explico por que @Twittess (o avatar criado por Tessália Serighelli) é muito mais interessante do que o Luciano Huck, com sua legião de mais de 1 milhão de seguidores, aliciada com prêmios e (pasmem!) também pelos famigerados "scripts".

Huck é o que eu chamo no livro de Twitteiro Famoso Anêmico (TFA). Não circula em suas veias sangue twitteiro. Nada fez de notável em redes sociais. O seu mundo é a TV e ele ali é rei, ninguém pode negar.

Mas quando o assunto é Twitter, Tessália dá de 10 em gente como o Hulck. Conseguir, do nada, mais de 125 mil seguidores (número que tinha antes de hackeada) não é tarefa para amadores. Tessália mostrou inteligência e senso de oportunidade.

Não existe nenhum pecado em manusear os chamados "scripts", apesar dos moralistas retrô de plantão defenderem o contrário. Aos usá-los, Tessália aplicou recursos então desconhecidos pelos blogueiros de plantão da época. Isso causou uma inveja danada. A moça utilizou conhecimento dos recursos disponíveis da nova era da Web 2.0.

A curitibana pesquisou e descobriu uma maneira de seguir e ser seguida por mais pessoas, sem ter ficar clicando manualmente de um em um. Há tanta desonestidade nisso quanto usar uma planilha para multiplicar dois números de vinte algarismos.

O que ninguém ainda falou - e contra isso eu protesto - é que Tessália tornou-se a primeira vítima BBB de terrorismo digital. O que fizeram com seu perfil no Twitter, ao saber que ela tinha entrado na "Casa", é semelhante a tê-la sequestrado depois da notícia divulgada.

A consequencia será ainda mais grave para a nova Big Brother (ou seria Big Sister), se o Boninho permitir aos integrantes da casa o acesso ao Twitter, mesmo que seja por alguns minutos.

A jornalista Rosana Hermann (@rosana) também foi vítima do mesmo crime (veja matéria que escrevi para IT Web). A comunicadora tinha contatos poderosos e teve restabelecido seu perfil em pouco mais de 24 horas. É um caso de crime digital e os responsáveis devem responder por suas ações.

Apesar de tudo contra, força Tessália. Nós, twitteiros de todo o Brasil, torcemos por você! Não é, gente?

PS: A equipe do Twitter não vai ajudar a mocinha contra os bandidos digitais? E aí, Biz Stone? Meninos e meninas, mexam-se! Vamos mandar tweets para @biz pedindo uma providência!




Nenhum comentário:

Postar um comentário