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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Qual o prazer de seguir um famoso falso?

O perfil falso do Jô Soares no Twitter tem mais de 201 mil seguidores. É o exemplo patente de que ser seguido por uma multidão não significa absolutamente nada neste mundo twitteiro.

O falso Jô Soares não se dá nem o trabalho de twittar. O último dos seus sete posts foi em março do ano passado. Mesmo assim, as pessoas continuam seguindo o velhaco.

A fama é assim. Emburrece as pessoas que estão à volta. Diz a lenda que Pablo Picasso apostou com um amigo que venderia sua assinatura rabiscada num quadro. Algum idiota comprou a dita cuja.

No livro TWITTER, CHICLETE&CAMISINHA, vou mostrar que todo famoso em outra mídia (seja ele fake ou verdadeiro) vai conseguir uma multidão de followers.

Não há nenhum mérito nisso. Agora, um desconhecido ser seguido por um número considerável de pessoas, por causa de seu jeito de ser, personalidade, conhecimento, opiniões e, principalmente, pela sua Arte de Twittar (TwittArte) -- ah, iss sim é merecedor de aplausos.

A maior parte desses seguidores não quer conversar nem se relacionar com o seu ídolo. Repete o que se vive no mundo real. São fãs de carteirinha, só isso. E isso basta. Essa não é uma boa atitude twitteira.

Um twittercientista chamaria o fenômeno de "Macacofilia de auditório". Traduzindo: é o desejo de virar "macaca de auditório". :-) kkk

O Twitter é uma rede social. Portanto, é preciso interação para que alguém praticar o verbo twittar.

Nesse caso, para ser incluído na nobre arte da twittaria e ser um habitante da twittosfera, vale o ditado: "Twittar ou não twittar, eis a questão".

No caso do Jô Fake, ele não twitta. Fica aqui minha dúvida atroz: será que seus 201 mil seguidores sabem disso?

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