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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Redes sociais - armas de solidariedade



O Haiti não tem estrutura alguma. Faltam estradas, esgotos e linhas telefônicas. Mas a internet funcionou praticamente sem interrupções durante a tragédia causada pelo terremoto.

A condição da internet haitiana não se deve a nenhum vudu ou lance mágico. A resposta para o mistério está na comunicação sem fio (wireless) adotada de maneira generalizada pelos serviços que dão acesso aos dados digitais.

O futuro é wireless, todos sabemos. Mas nada dessa disponibilidade teria sentido durante o cataclismo, se não fosse a ação das redes sociais. Vimos, durante as horas mais críticas, pessoas de verdade participando, ao vivo e em cores. Eu digo pessoas de verdade e não profissionais da notícia.

Uso sempre um bordão durante o Follow Friday no Twitter (indicação de usuários para as pessoas seguirem): "Gente é bom, gente é bom d+!". Pois isso ficou demonstrado, em forma de solidariedade e calor humano, durante a tragédia do terremoto.

Hoje, é muito diferente da internet de anos atrás, quando agências de notícias e grandes empresas de comunicação publicavam e eram lidas. Twitter, Facebook e outras redes sociais mostraram, mais uma vez, que celulares e computadores são armas de solidariedade, em mãos de gente que tem coração e generosidade.


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